Saiba por que a pequena Brunna Sachs decidiu se tornar vegana com apenas 4 anos
Brunna Sachs tinha 1 ano e oito meses quando questionou o que era a carne moída.
“Eu disse que vinha da vaca. A partir daquele momento, ela nunca mais comeu carne”, conta a mãe da menina, Sandra Sachs.
“Com 3 anos, ela saiu arrasada do colégio contando que havia descoberto que o frango era galinha. Falou que nunca mais comeria também. Depois, com 4 anos, foi a vez do peixe. Disse que não queria mais que qualquer bicho tivesse que morrer para ela se alimentar. Me pediu para parar de comer animal também. Topei e estou nessa com ela desde então”, completa Sandra.
Hoje, aos 9 anos, Brunna (foto ao lado) é miniembaixadora da agência de sustentabilidade Bota pra Girar, dá palestras em feiras veganas e acaba de gravar oito episódios para a série “Veganitos”, que deve estrear, inicialmente, na TV fechada. No programa, seis crianças falam sobre a defesa dos animais e ensinam receitas orgânicas.
A consciência de Brunna impressiona. “De tanto ela falar sobre os riscos para o meio ambiente, a escola onde estuda deixou de lado os canudos antes da lei que proíbe o uso. Por causa dela, a escola também passou a dar um copo retornável para cada aluno”, lembra Sandra, que é proprietária da empresa de joias veganas, Schmidt Design.
Brunna - que ainda é atriz e modelo da agência Cintra - vive torcendo para servirem batata frita e pipoca nas festinhas infantis. Só assim consegue aproveitar, já que a maior parte das guloseimas leva ingredientes de origem animal. Ela conta que a rejeição ao seu estilo de vida ainda é grande na escola.
“Falam que não vai ser bom para a minha saúde e que não vou ser inteligente. Mas minhas notas são muito maiores do que as deles”, afirma Brunna. “Ela não fica doente, nem resfriada e nunca precisou tomar um antibiótico”, incensa a mãe.
A menina descarta ainda qualquer atividade infantil relacionada a passeios a lugares que incentivem o sofrimento animal – como zoológicos e aquários. “Prefiro que me chamem para o cinema, poxa”, diz ela, que afirma também não entender como alguém pode querer comer bacon depois de assistir ao filme “Okja” (o superporco fêmea criado pelo avô).
“Existem um monte de filmes e desenhos com personagens que são animais e depois querem que a gente ache normal usar a pele do Simba, comer o Nemo e fazer canja da Galinha Pintadinha?”, questiona.
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